De Norte a Sul, o Brasil sofre com enchentes, secas, queimadas e calor recorde nas cidades. Não restam dúvidas de que o clima mudou. Nestas eleições, precisamos mudar a política também! Vote pelo Clima é a plataforma que conecta você a candidaturas comprometidas com a construção de políticas para enfrentar a crise climática e prevenir novos desastres.
É hora de agir! O futuro de nossas cidades depende do seu voto.
As cidades estão nas duas pontas da crise do clima. Nelas são geradas grande parte das emissões que causam o aquecimento do planeta; e é também nos territórios que as pessoas sofrem diretamente com os eventos climáticos extremos. Prefeituras e câmaras municipais têm o desafio de encarar a realidade que já afeta as nossas vidas. É urgente a produção de políticas públicas que reduzam emissões e adaptem as cidades para evitar desastres. Essa mudança só vai ocorrer se elegermos pessoas comprometidas com essa causa.
A crise climática expõe e aumenta os problemas sociais e econômicos vividos nas cidades. Embora as chuvas fortes e o calor intenso afetem todas as pessoas, as consequências são piores para as mais pobres e que vivem em espaços mais desprotegidos, como áreas suscetíveis a alagamentos ou moradias sem boa ventilação para aliviar o calor. Mulheres, crianças, populações negras, quilombolas, indígenas e de comunidades tradicionais, pessoas idosas e com complicações de saúde são ainda mais prejudicadas.
A desigualdade social é agravada por diferenças de raça, gênero e território. Por isso, as respostas para a crise precisam ser baseadas em justiça climática, de modo a produzir políticas que priorizem grupos vulnerabilizados, e que reduzam a precariedade de territórios onde vive a maioria da população.
As eleições municipais são janelas de oportunidade para demonstrar quais são as demandas mais urgentes da população local e garantir compromissos de futuros tomadores de decisão. A ação climática precisa estar presente também nos municípios, para enfrentar o problema e propor soluções com responsabilidade.
60% das emissões de carbono vêm das cidades. Reduzir emissões passa por transformar os territórios com políticas de mobilidade urbana, tratamento de resíduos e adaptação da construção civil.
As mudanças climáticas são globais, mas suas soluções precisam ser locais, apoiadas nas especificidades de cada território e nos saberes das comunidades.
As intervenções em territórios afetados por enchentes, deslizamentos e calor extremo se dão nos municípios. Evitar tragédias ou reduzir danos está nas mãos de gestores locais.
Lideranças políticas devem responder às demandas do eleitorado. O controle social e a participação ativa da cidadania são fundamentais para que agentes públicos se responsabilizem por cidades resilientes.
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O clima mudou. A política precisa mudar!